sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Apego.

Pessoas vem e vão. Relações são passageiras. Elas passam por sua vida como vultos. Tantos rostos familiares, tantos sorrisos de alegria, lágrimas de dor, saudade. E agora nada é o que era, é tudo tão distante...é como se eu não tivesse vivido nada disso, são só memórias, elas não vão voltar. Seja o que for, bom ou ruim, tudo que passou, não volta mais, então pra que se preocupar com as pessoas que passaram pela sua vida? É tudo tão insignificante. Mas não estou falando de uma forma rude, e sim, de uma forma crua. Quem passou, significou muito, mas agora não representa nada. Há pessoas que não passaram, elas apenas pararam na minha vida. Ficaram grudadas que nem chiclete no sapato. Desses eu não enjôo, não perco o interesse, não me canso nunca. Posso fazer uma metáfora da vida com um ônibus: todos os dias pessoas vem e vão, alguns rostos diferentes, outros conhecidos, mas todos são passageiros. Algumas pessoas marcam nossa vida e desaparecem, ou talvez seja eu quem as expulsa. Sempre! Detesto relações. Detesto laços, raízes, apego.

O que é amizade?

Venho refletindo sobre essa questão desde que parei de ver a maioria dos meus "amigos". Mas como saber quem são seus amigos, sem aspas?
Disseram que após o meu namoro com um escorpiano, eu larguei minhas amizades. Mas pera lá, eu ainda moro no mesmo lugar e tô com o mesmo número de telefone. 
É óbvio que durante o namoro eu não vou continuar saindo com meus amigos com a mesma frequência que eu saía quando estava solteira. Qualquer um que namore alguém que esteja fora do seu ciclo social, compreenderia isso. É preciso ressaltar que eu sempre tive vida em vários ciclos sociais, com vários grupos de amigos distintos que nem sequer conheciam uns aos outros, por isso minha vida social era bem agitada, digamos, e eu arranjava um tempinho pra passar com todo mundo. Daí veio o primeiro namoro sério, assumo que me deixei dominar, ele nunca me disse pra parar de ver os amigos, pelo contrário, sempre insistiu pra que eu continuasse a vê-los (lembrando que não todos os dias, pois também tinha que passar um tempo com o cara né), mas quem disse que eu queria?
Eu simplismente enjoei, sabe. Não sentia mais vontade de ver ninguém além dele. Não queria passar nem 1 segundo com meus amigos porque seria 1 segundo a menos com ele. Me tornei muito dependente, mas ao mesmo tempo, aprendi a ser uma mulher. Uma mulher independente, que cai no mundo, e não uma garota mimada enfiada no seu mundinho perfeito de curtição com os amigos.
Eu cresci. Posso ter me afastado "do nada" mas eu sempre estive aqui, e verdadeiros são os que vieram me procurar, esses eu sei quem são, esses, entendem a minha mudança, e não se importam, pois afinal esse tipo de amizade é pra vida inteira, nem que nos vejamos 1 vez por ano. Ao contrário de todas as outras, que acham que amizade é sair todo fds, essas, duram 1 ou 2 anos. Depois acontece isso, perca de interesse.
Isso me acontece sempre com muita frequência. Enjôo do meu cabelo, das minhas roupas, da minha aparência, da minha vida, das amizades, de tudo! E por isso tô sempre mudando. Seja pra melhor ou pra pior, aí fica espaço pra julgar como quiser.
O problema é que: quando enjôo das pessoas eu simplismente as descarto, ignoro, sumo sem explicação, esqueço da existência. Mas são pessoas! Elas tem sentimentos, elas não se desapegam de mim com a mesma facilidade que eu me desapego (ou nunca me apego) á elas. E isso está me incomodando mais do que nunca.
Como vou explicar que perdi o interesse? Que não vou voltar a falar de besteiras ou sair pra ficar atoa? Eu tenho que tocar uma vida agora, com 18 anos você tá jogado no mundo, é só você. Não tem essa de amizade. Tudo que eu quero agora é conseguir alcançar meus objetivos, e eu tô trabalhando duro nisso, não quero que ninguém me atrapalhe e eu sei que vão, por isso não vou voltar. Não tem volta. Não dá mais. Entendam.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Gloria.

"Quero voar pra bem longe só pra você vir me encontrar
Mas eu não sei, se esse dia vai chegar..."

"Tive que aceitar
Mas me perco sem você
Tive que continuar
Mas não vivo sem você...
Nunca mais vou viver
Nunca mais ir além...
Volta, sinto tanto sua falta, nos meus braços eu guardo, teus abraços, só pra te esperar...vou te esperar."

"Outra vez, agarro meus sonhos
E deixo o vento te trazer
Todo o frio vazio que sinto e sofro
Nunca te esquecer."

"Lembra de mim toda vez que respirar
Lembra de mim se eu nunca mais voltar...
Pétalas caem em mim
Tiram de mim
A angustia que eu sinto sem você
Eu não existo sem você."

"Só me diz, se é o que você sempre quis
Se isso vai te fazer pensar, já que não pode me ajudar
Deixa assim, deixa tudo só para mim
Deixa eu ver no que vai dar, porque eu só quero é ser feliz
Vou esperar por você em todo lugar, mesmo sabendo que não vai voltar"

"Sempre que ouvir a minha voz
(Você vai pensar)
Em tudo aquilo que a gente já viveu
Em toda foto que você olhar
(Eu vou estar)
Ninguém vai tomar o meu lugar...
Mas a nossa história eu sei que é pra sempre
É só você lembrar."

"Eu sei que eu vou viver assim (te esperando)
Sei que a mesma estrela vai brilhar em algum lugar
Mas você sempre estará aqui, sempre comigo!"


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Bagunça.

Seus olhos, tão profundos e misteriosos, como se me convidassem para uma viagem ao profano. Seu toque, que em 1 segundo me faz perder o controle, me deixa em suas mãos. Seu beijo, suas carícias, seu corpo... É tudo tão viciante! Não há como dizer não. Eu tento me fazer de forte, mas em sua presença, eu não sou nada. Sou totalmente vulnerável, ele tem o domínio sobre mim. Eu não consigo aceitar, não quero que ninguém mais prove isso, quero que ele seja apenas meu (mesmo que eu não seja apenas dele). O tempo poderia parar naquele momento. O mundo poderia acabar...Tudo que importava é o que se passava dentro daquelas paredes. Respirações ofegantes, teu suor no meu corpo, e o meu no teu. Não para. Não vá. Não me deixa. Um sorriso no rosto, as pernas bambas, uma lágrima cai. Não me deixa. Tudo entre nós é tão intenso. Ou é amor, ou é ódio, ou é sim ou é não. Queria poder controlar o que acontece, mas você tem todo o controle. Se você chama, eu vou. Mas eu não quero ir. Vou ficar. Ficar longe de você, porque só assim eu mantenho o equilíbrio. Você bagunça tudo, e sempre que eu arrumo, você chega e bagunça de novo. Aquela bagunça boa, que me tira da rotina e me tira do sério, e do chão também. É um passeio até as nuvens. Fico feliz em arrumar essa bagunça só pra ver você chegar querendo bagunçar tudo. Por isso minha vida tá uma confusão, minha cabeça e meu coração. Já não sei o que fazer, nunca soube na verdade. Só sei que assim tá bom.