quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Bagunça.

Seus olhos, tão profundos e misteriosos, como se me convidassem para uma viagem ao profano. Seu toque, que em 1 segundo me faz perder o controle, me deixa em suas mãos. Seu beijo, suas carícias, seu corpo... É tudo tão viciante! Não há como dizer não. Eu tento me fazer de forte, mas em sua presença, eu não sou nada. Sou totalmente vulnerável, ele tem o domínio sobre mim. Eu não consigo aceitar, não quero que ninguém mais prove isso, quero que ele seja apenas meu (mesmo que eu não seja apenas dele). O tempo poderia parar naquele momento. O mundo poderia acabar...Tudo que importava é o que se passava dentro daquelas paredes. Respirações ofegantes, teu suor no meu corpo, e o meu no teu. Não para. Não vá. Não me deixa. Um sorriso no rosto, as pernas bambas, uma lágrima cai. Não me deixa. Tudo entre nós é tão intenso. Ou é amor, ou é ódio, ou é sim ou é não. Queria poder controlar o que acontece, mas você tem todo o controle. Se você chama, eu vou. Mas eu não quero ir. Vou ficar. Ficar longe de você, porque só assim eu mantenho o equilíbrio. Você bagunça tudo, e sempre que eu arrumo, você chega e bagunça de novo. Aquela bagunça boa, que me tira da rotina e me tira do sério, e do chão também. É um passeio até as nuvens. Fico feliz em arrumar essa bagunça só pra ver você chegar querendo bagunçar tudo. Por isso minha vida tá uma confusão, minha cabeça e meu coração. Já não sei o que fazer, nunca soube na verdade. Só sei que assim tá bom.

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