quinta-feira, 22 de julho de 2010

Páginas de um diário part. I

Não sou muito boa para escrever, mas essas é pra mim, a melhor forma de se expressar. Um papel, uma caneta, um lugar confortável e silencioso, e uma mente cheia de idéias, medos, preocupações e infinitos sentimentos. O papel pode ser seu maior aliado na vida, um companheiro fiel, um amigo verdadeiro. O papel não te trai, não te engana, machuca ou despreza, o papel sempre te ouve e te apoia, o papel não te decepciona e te ama por mais que você o rabisque e amasse, ele não irá te fazer mal, e continuará disposto a ser escrito por você quantas vezes desejar. Quando você está feliz ou triste, ansiosa, preocupada, decepcionada, confiante, quando você não vê mais sentido na vida ou pretende dar um fim a ela, quando você guarda um segredo que te sufoca, quando o mundo não te ouve, o papel estará lá. Quando você se sente só, desesperançosa e sem chão, quando todos os seus sonhos foram despedaçados, você pode simplismente pegar uma papel e uma caneta e despejar todas as suas mágoas, todas suas confissões, seus sentimentos... sua vida. Você está numa folha de papel! Ninguém te conhece melhor do que um caderno velho com folhas rabiscadas, ninguém te compreende e te ajuda, e tudo o que você tem é isso. É tão forte essa ligação. Você começa a escrever e esquece do mundo, se sente melhor, à vontade, sente como se alguém te entendesse, mas ele não tem vida, ele não respira e sente como você, ele não tem o dom de te magoar, ele nunca lhe fará mal algum. Ele te vê chorar, te ouve gritar, te vê sofrer, ele nunca diz nada, não faz nada, ele não se move, não pensa... Hilário! Deve ser por isso que ele ainda não te abandonou.

por: mim

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